Mostra 'Brasil: Terra Indígena' reúne arte originária de mais de 300 povos de todo o Brasil em Belém

  • 05/11/2025
(Foto: Reprodução)
A mostra, com entrada gratuita, reúne fotografias, artefatos e memórias que contam a trajetória e a presença viva de mais de 300 povos indígenas em todo o país. Divulgação O Museu Paraense Emílio Goeldi abre as portas neste sábado (8) para a exposição “Brasil: Terra Indígena”, uma imersão na arte, na história e nas cosmologias dos povos originários. A mostra, com entrada gratuita, reúne fotografias, artefatos e memórias que contam a trajetória e a presença viva de mais de 300 povos indígenas em todo o país. Realizada pela Vale e pelo Ministério da Cultura, por meio do Instituto Cultural Vale, do Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM) e do próprio Museu Goeldi, a exposição apresenta um panorama inédito da produção cultural indígena — das florestas amazônicas ao cerrado, dos pampas ao litoral. São mais de 2 mil peças, entre cestarias, cerâmicas, indumentárias e obras fotográficas de 45 artistas indígenas contemporâneos, que registram o cotidiano e a força política de suas comunidades. As imagens dialogam com o acervo histórico do Instituto Moreira Salles, com registros de Maureen Bisilliat e Marcel Gautherot, unindo memória visual e presença contemporânea. “Brasil: Terra Indígena é uma convocatória, uma afirmação política e estética de que os povos originários seguem presentes, resistindo e criando o país com suas culturas e suas lutas”, afirma Gabriel Gutierrez, diretor do CCVM e curador da mostra. “No contexto da COP30, quando o mundo se volta à Amazônia, esta exposição reafirma: não haverá futuro sustentável sem os povos indígenas.” Entre os destaques está um mapa das línguas indígenas ainda faladas no país — mais de cem, muitas em risco de desaparecer — e um conjunto de artefatos do acervo etnográfico e arqueológico do Museu Goeldi, que revelam modos de vida e saberes que sustentam a floresta. “O visitante é convidado a ver, ouvir e sentir culturas que sustentam a vida”, diz Emanoel de Oliveira Junior, coordenador de museologia do Goeldi. “Precisamos reconhecer esse conhecimento não apenas como herança, mas como ciência para futuros possíveis.” Para Nilson Gabas Júnior, diretor do museu, o local da mostra também carrega um sentido simbólico: “Belém, como porta de entrada da Amazônia, reafirma-se não apenas como cenário, mas como parte da solução climática. A cidade se transforma em um museu vivo da herança indígena”, afirma. Serviço Exposição: Brasil: Terra Indígena Local: Museu Paraense Emílio Goeldi – Centro de Exposições Eduardo Galvão, na Av. Magalhães Barata, 376 – São Brás, Belém Abertura ao público: 8 de novembro Visitação: de 9 de novembro a 28 de dezembro De quarta a domingo (inclusive feriados), das 9h às 16h (bilheteria até 15h) R$ 3,00 (inteira) | R$ 1,50 (meia) | gratuidades conforme Lei VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará

FONTE: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2025/11/05/mostra-brasil-terra-indigena-reune-arte-originaria-de-mais-de-300-povos-de-todo-o-brasil-em-belem.ghtml


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